O produto interno bruto (PIB) da China cresceu 5,3% em termos anuais no primeiro semestre de 2025, de acordo com dados divulgados pelo Departamento Nacional de Estatísticas (DNE) nesta terça-feira (15).
O PIB da China atingiu cerca de 66,05 trilhões de yuans (US$ 9,24 trilhões) nos primeiros seis meses, mostraram os dados.
No segundo trimestre, o PIB do país expandiu 5,2% ano a ano, acrescentou o DNE.
O setor terciário incrementou 5,5% em relação ao ano anterior no primeiro semestre, ultrapassando os crescimentos de 3,7% no setor primário e de 5,3% no setor secundário.
Na base trimestral, a economia da China aumentou 1,1% no segundo trimestre, informou o DNE.
Desde o início do ano, a China acelerou a implementação de uma política macroeconômica mais proativa. A economia tem feito progresso constante apesar das pressões, com indicadores econômicos importantes apresentando desempenho melhor do que o esperado, disse Sheng Laiyun, vice-chefe do departamento, em uma entrevista coletiva realizada nesta terça-feira.
Nos primeiros seis meses deste ano, a produção industrial da China subiu 6,4% em comparação ao mesmo período do ano passado, com os setores de fabricação de equipamentos e de manufatura de alta tecnologia registrando crescimento rápido.
O mercado consumidor manteve uma tendência ascendente durante o período, com as vendas no varejo de bens de consumo expandindo 5% anualmente no primeiro semestre. O ritmo é 0,4 ponto percentual mais rápido que o crescimento registrado no primeiro trimestre.
O investimento em ativos fixos continuou a crescer nos primeiros seis meses, marcando uma alta anual de 2,8%. Em particular, o investimento no setor manufatureiro relatou um crescimento notável.
O mercado de trabalho permaneceu geralmente estável, com a média da taxa de desemprego urbano pesquisada ficando em 5,2% no primeiro semestre, uma redução de 0,1 ponto percentual ante o primeiro trimestre.
A renda disponível per capita do país atingiu 21.840 yuans durante o período de janeiro a junho, resultando em um aumento anual de 5,3% em termos nominais, ou 5,4% após a dedução dos fatores de preço, observou o DNE.
Comentando sobre o desempenho econômico no primeiro semestre, Sheng o descreveu como "muito valioso", marcado por um progresso contínuo e uma tendência positiva baseada na estabilidade geral.
"Isso é uma conquista difícil, especialmente considerando as mudanças bruscas no ambiente internacional e o aumento das pressões externas desde o segundo trimestre", acrescentou Sheng.