Como interpretar o confucionismo a partir da perspectiva do “Kung Fu”?
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A filosofia tradicional chinesa, representada pelo pensamento confucionista, tem contribuído significativamente para o progresso da civilização mundial. Este pensamento pode ser interpretado sob a perspectiva do “Kung Fu”, em que o desenvolvimento de habilidades é alcançado por meio de prática constante. Como ajudar os ocidentais a compreender melhor a filosofia chinesa? De que maneira a filosofia chinesa pode fazer sua voz ser ouvida de forma mais efetiva no mundo? Ni Peimin, professor emérito do Departamento de Filosofia da Grand Valley State University, nos Estados Unidos, discute sobre o tema.

Ni Peimin argumenta que o confucionismo é, essencialmente, um sistema de “Kung Fu”. Seus quase 30 anos de pesquisa acadêmica têm se concentrado precisamente em interpretar sistematicamente o pensamento confucionista a partir dessa perspectiva.

Isso não significa que ele não possa ser compreendido filosoficamente. Pelo contrário, é justamente por meio dessas características que seu valor filosófico único pode ser plenamente revelado.

Segundo Ni, essa abordagem pode facilitar a compreensão dos estudantes ocidentais sobre a essência do pensamento confucionista. O ponto central é que ela oferece uma revelação fundamental, levando os alunos a perceber que não se trata apenas de escolhas externas, mas também de uma transformação e cultivo interior. Essa perspectiva faz com que os estudantes entendam a importância do processo de “aprender para se tornar uma pessoa plena”.

Ni também observa que, ao compreender a filosofia chinesa, os estudantes ocidentais enfrentam barreiras linguísticas e culturais. No entanto, experiências de vida e capacidades de pensamento são comuns a todos os seres humanos, e isso constitui a base para os ocidentais compreenderem a filosofia chinesa, que, por sua vez, está fundamentada em uma compreensão profunda da vida.

Ni sugere que, ao destacar a abordagem distinta de “Kung Fu” da filosofia chinesa, é possível ajudar os ocidentais a sair do quadro da filosofia ocidental tradicional e entender a filosofia chinesa em seus próprios termos. Ele chama essa abordagem de “trocar de óculos”. Outro método é “refletir no espelho”, ou seja, comparar filosofias orientais e ocidentais, o que desperta reflexões e revela as diferenças. Um terceiro método é “descompactar”, ou seja, analisar e explorar as possibilidades contidas nos textos filosóficos. O último método é “conectar com a realidade”, vinculando o aprendizado à vida prática e cotidiana, mostrando aos alunos que o que estão estudando tem relevância e pode trazer benefícios reais.

Para que a filosofia chinesa seja mais bem ouvida no mundo, Ni destaca que o mais importante é o valor intrínseco do “som” que ela emite. A chave está em organizar e revelar os conteúdos verdadeiramente valiosos da filosofia chinesa e interpretá-los de maneira moderna. Isso requer uma compreensão profunda por parte dos divulgadores da filosofia, não apenas uma simples reprodução de seus conceitos.

Além disso, para “fazer-se ouvir” de maneira eficaz, é igualmente importante “ouvir atentamente”, compreendendo o contexto linguístico e cultural dos interlocutores. Os estudiosos que conseguem transmitir a filosofia chinesa de forma eficaz no mundo são geralmente aqueles que transitam com facilidade entre o Oriente e o Ocidente, passado e presente.

责任编辑:辰子
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